SÍNDROME METABÓLICA É GRAVE

COLESTEROL E TRIGLICÉRIDES

28 de outubro de 2011

ENDOCRINOLOGIA – NEUROENDOCRINOLOGIA: DURANTE A GRAVIDEZ SE FOR OBSERVADO QUE A GESTANTE APRESENTAR ALTERAÇÃO DA TIREÓIDE

DEVE-SE FAZER O EXAME ESTIMULANTE DA TIREÓIDE PARA SE VERIFICAR SE SEUS NÍVEIS ESTÃO EM CONDIÇÕES ADEQUADAS PARA UMA GESTAÇÃO SAUDÁVEL.

A gravidez praticamente influencia a função de quase todos os órgãos e a tireóide não é exceção. As mudanças que ocorrem durante o primeiro trimestre da gravidez favorecem a produção dos hormônios da tireóide. Assim, a gonadotrofina coriônica humana (hCG) tem um alguma homologia com o hormônio estimulante da tireóide (TSH), o que dá a capacidade de menor quantidade de gonadotrofina coriônica humana (hCG), estimular significativamente os receptores do hormônio estimulante da tireóide (TSH). Assim, é normal se encontrar níveis baixos do hormônio estimulante da tireóide (TSH) e aumento da levotiroxina (T4) livre perto dos limites superiores da normalidade. Além disso, no mesmo trimestre, as taxas de proteína carregadora dos hormônios da tireóide (TBG) aumenta, elevando o total de hormônios, mas mantendo a taxa de hormônio livre estável. A depuração dos hormônios da tireóide, também é acelerada, o que aumenta sua necessidade. Exames de rotina do hormônio estimulante da tireóide (TSH) não é recomendado durante a gravidez, mas o hormônio estimulante da tireóide (TSH) deve ser medido em todas as mulheres com sintomas ou fatores de risco de distúrbios da tireóide. O metabolismo dos hormônios da tireóide pela placenta e o aumento da taxa de filtração glomerular (filtração renal) aumentam a necessidade de hormônios da tireóide. Assim as mulheres com hipotireoidismo devem ser tratadas com o objetivo de se aumentar o hormônio tireoidiano de 25 a 47% em média durante a gravidez, para manter um nível normal de hormônio estimulante da tireóide (TSH).
O nível do hormônio estimulante da tireóide (TSH) deve ser feito tão logo se perceba que a mulher grávida possa estar apresentando hipotireoidismo. A dose de levotiroxina (T4) deve sempre ser aumentada em aproximadamente 25 a 30% no momento do diagnóstico de gravidez, embora o nível do hormônio estimulante da tireóide (TSH) esteja normal. A meta do nível do hormônio estimulante da tireóide (TSH) durante a gravidez deve-se manter em 2,5 mU / L. A partir daí, uma dosagem do hormônio estimulante da tireóide (TSH) deve ser feita a cada 4 a 6 semanas, durante a primeira metade da gravidez, e depois a cada seis semanas, e a dose de levotiroxina (T4) deve ser ajustada em conformidade. O hipotireoidismo na gravidez aumenta o risco de hipertensão gestacional. Parece que esta doença também está associada com o trabalho de parto prematuro e o descolamento prematuro da placenta.
Uma criança de mãe hipotireoidéa muitas vezes é de baixo peso ao nascer. Desde que a tiroide fetal demora 12 semanas para operar, é fundamental que os hormônios da mãe estejam normais, principalmente para o desenvolvimento neurológico, que ocorre no primeiro trimestre de gestação. Uma criança cuja mãe tem hipotireoidismo e não é tratada deste, geralmente a criança pode nascer com QI mais baixo do que as crianças nascidas de mães com função tireoidiana normal ou das mães hipotireoidianas corretamente tratadas. Os riscos associados com o hipotireoidismo são proporcionais à sua gravidade.

Dr. João Santos Caio Jr. 
Endocrinologia – Neuroendocrinologia 
CRM 20611 

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologia – Medicina Interna 
CRM 28930

Como Saber Mais:
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2. O metabolismo dos hormônios da tireóide pela placenta e o aumento da taxa de filtração glomerular (filtração renal) aumentam a necessidade de hormônios da tireóide...
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Referências Bibliográficas:

Obesidade (2010) 18 5, de 1021-1025. doi: 10.1038/oby.2009.354 
Catriona Syme, Abrahamowicz Michal, Amel Mahboubi,T. Gabriel Leonard , Michel Perron, Louis Richer,Suzanne Veillette, Daniel Gaudet, Tomas Paus, e Zdenka Pausova, Brain e Centro do corpo, da Universidade de Nottingham, Nottingham, Reino Unido, Division de Epidemiologia Clínica, McGill University, Montreal, Quebec, Canadá, Frédéric Bernier, MD, FRCPC e Marie-France Langlois, MD, FRCPC, CSPQ; 


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